Kátia Osório

"Existe uma coisa lá fora chamada vida, temos o direito de vive-la!"

Masturbação feminina, eis um assunto ainda tabu, embora seja algo normal e natural.

Quando um menino começa a descobrir seu corpo e se tocar, os pais encaram com normalidade e principalmente os homens acham um sinal de “machesa”, olha como está duro, esse vai ser “pegador”, geralmente estes são os comentários dirigidos ao menino.

Quando a menina começa a descobrir seu corpo e se tocar, logo vem as represálias, tira a mão da pepeca, isso é feio, essas são as palavras que geralmente a maioria das meninas ouvem quando sentem alguns prazerem íntimos sozinha.

Diferente dos meninos, as meninas passam a acreditar que se masturbar é algo pecaminoso, feio e errado, quando na realidade é algo normal e saudável. Quando a menina começa a se tocar o certo é conversar e explicar que tal ato é algo íntimo e que ela precisa fazê-lo quando estiver sozinha e apenas ela pode tocar em suas partes íntimas, se alguém o fizer ela precisa conversar com uma pessoa adulta, e conforme esta menina for crescendo as explicações vão se intensificando de acordo com a curiosidade até o momento que ela esteja preparada para ter sua primeira relação sexual, assim esta menina cresce de maneira saudável com seu próprio corpo e sua sexualidade.

Na masturbação a mulher conhece seu corpo e os locais que mais lhes dão prazer e ter prazer consigo mesma é algo libertador, pois nem sempre uma mulher tem um parceiro ou parceira para o ato sexual quando ela está com desejo e quando tem, nem sempre a pessoa ao lado está com o mesmo objetivo, sendo assim, porque se privar do orgasmo?

Num mundo onde o prazer sexual da mulher muitas vezes é considerado algo sujo, depravado e até mesmo doença, o vibrador apareceu como um remédio que antigamente era utilizado para acalmar as histerias femininas. Nos anos 60 os vibradores passaram a ser vistos como uma ferramenta de prazer e juntamente com a descoberta da pílula anticoncepcional, que mostrou que o sexo não é única e exclusivamente para a função reprodutora, o vibrador se tornou uma grande descoberta das mulheres para atingir o orgasmo sem a necessidade de outra pessoa.

A masturbação feminina precisa ser encarada como ela é: Algo normal, saudável e prazeroso. Na masturbação, seja com vibradores, com as mãos ou outros brinquedos sexuais, traz à mulher a liberdade sobre seu corpo, a liberdade sobre seus desejos, a liberdade em ter orgasmo sozinha.

Mulher, liberte-se dos tabus que aprisionam seus prazeres, seja livre e masturbe-se!

 

Kátia Osório

 

 

 

 

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